PASSEATA DE ESTUDANTES
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL |
Educação - Pedagogia | |||||||
Escrito por Monoludica | |||||||
"Vamos abrir a porta para brincar?
Pois o jogo pode resgatar o mais humano em nós" Adriana Friedmann Com base nos parâmetros curriculares pedagógicos da “educação infantil em situação escolar" sustentam uma situação em que a pré-escola é vista como uma antecipação das rotinas do ensino fundamental, quando o currículo deste é aplicado em criança de zero a seis anos. Dando em construção uma proposta de uma pedagogia não-escolar para a educação infantil, superando o assistencialismo e se firmando na educação e no cuidado, envolvendo criança e adulto, que viabiliza uma nova organização de tempo e espaço pedagógico, com o desenvolvimento de projetos, vindo a garantir na escolarização a construção da cultura infantil. Com ampliação da rede de solidariedade nas preocupações com as crianças de zero a seis anos, reavivando a imagem do professor diante do sentido da ação educativa na contemporaneidade.
Muito embora só recentemente é que a Educação Infantil tenha se tornado direito das crianças, o atendimento a essa faixa etária em instituições variadas, como: pré-escola, jardim de infância, creches e outros, já existe no Brasil há um século. Durante muito tempo, tem se discutido sobre como as crianças aprendem, como se dá à compreensão do processo que leva a criança a construir conhecimentos, e o que elas são capazes de aprender, brincar e cuidar.
Percebe-se que os educadores da atualidade precisam utilizar-se do lúdico na educação infantil, ao diferenciar o trabalho da brincadeira a humanidade observou a importância da criança que brinca. Começando a ser investigados pelos pesquisadores que consideram a ação lúdica como metacomunicação, a possibilidade da criança compreender o pensamento e linguagem do outro.
Tornando-se questões centrais para os profissionais da área com a introdução da brincadeira no contexto infantil, mas para que se faça a abordagem no desenvolvimento da criança, é importante explicar, a priori, como se dá o desenvolvimento na proposta “froebeliana” que influencia a educação infantil de todos os países. Esta influencia resume o modo pelo qual cada país interpreta sua realidade cultural. Embora Froebel definisse o brincar como ação livre e espontânea da criança, um suporte para o ensino, permitindo a variação do brincar ora como atividade livre ora orientada. Entende que é destino da criança "viver de acordo com sua natureza, tratada corretamente, e deixada livre, para que use todo seu poder. (...) A criança precisa aprender cedo como encontrar por si mesmo o centro de todos os seus poderes e membros, para agarrar e pegar com suas próprias mãos, andar com seus próprios pés, encontrar e observar com seus próprios olhos" (Froebel, 1912c, p.21).
É preciso relembrar as funções da escola, entre elas está a proposta da preparação da criança para o convívio do grupo e em sociedade. Despontando-se inteligentes, curiosas, ativas, solidárias, criativas, integrada no meio em que vive, que dialoga e participa da construção de seu caminho, ao mesmo tempo, ávida por afeto, brincar, correr, sorrir, chorar, viver e por sonhar.
Para as crianças, o brincar e o jogar são modos de aprender e se desenvolver. Não importa que não saibam disso, ao fazer essas atividades, elas vivem experiências fundamentais. Dai porque se interessam em repeti-las e representá-las até criarem ou aceitarem regras que possibilitem compartilhar com colegas e brincar e jogar em espaços e tempos combinados.
Por fim, brincar é uma necessidade do ser humano, quando brinca ele pode aprender de uma maneira mais profunda, podendo relacionar pensamentos, criar e recriar seu tempo e espaço adaptando-se melhor as modificações na vida real. No momento da brincadeira a criança pode pensar livremente, pode ousar imaginar, não tendo medo de errar, fazendo de um pedaço de madeira o que quiser. Temos muito que aprender sobre a condução dos trabalhos com os pequeninos.
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Estudantes cariocas fazem manifestação para ter direito a recursos do pré-sal para
educação e a questão do passe livre.
Por Paulo Araujo
Publicada em 23/03/2010 às 14h00m
Para o site Pedagogia da Cultura - site; pedagogiadacultura.webnode.com.br
RIO - Uma manifestação organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos
Estudantes (UEE), realizada hoje no centro da cidade, Reuniu alunos do ensino fundamental, médio e
superior de várias instituições de ensino do Rio e Grande Rio, com o propósito de reivindicar 50%
dos recursos da exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para que o Fundo Social sejam destinados
ao setor educacional do Estado do Rio de Janeiro.
Os manifestantes também cobravam a implantação da meia passagem no transporte público carioca para os
estudantes universitários,onde esse benefício já existe em 17 capitais do Braisl. Em estudos feitos por essas organizações
estudantis a maior causa de evasão do ensino superior é o alto gasto com passagens de ônibus.
Segundo a Presidente da UEE, Fernanda Cale, esta foi uma das promessas do prefeito Eduardo Paes, durante a campanha
eleitoral. Disse ainda que o decreto do prefeito Eduardo Paes Reduziu de 156 para 60 o número de passes para os
estudantes, ela completou que o passe livre é um direito que os estudantes conquistaram com muita luta e
que não cabe ao Governo Municipal reduzir este benefício.
A manifestação segundo a Polícia Militar reuniu cerca de mil estudantes, que saíram da Candelária em direção à
Cinelândia provocando retenções no tráfego da Avenida Rio Branco, houve momentos em que os estudantes
sentavam-se ao longo da via, interrompendo o trânsito.O Tenente da PM me informou que comandava cerca de
20 policiais destinados a acompanhar o protesto e 15 guardas municipais controlavam o trânsito no centro do Rio.
No fim da passeata, ocorreu um princípio de confusão, quando estudantes integrantes de torcidas organizadas de
clubes de futebol rivais se encontraram. A polícia não precisou intervir, pois o tumulto foi contornado pelos próprios
manifestantes.
A manifestação intitulou-se “Jornada de lutas 2011- O estudante pede passagem”. Deixando bem claro que pelo
título escolhido é provável que virão mais manifestações à frente.