PASSEATA DE ESTUDANTES

23/03/2011 16:51

 

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL PDF Imprimir E-mail
Educação - Pedagogia
Escrito por Monoludica   
                                                                                                                                                    
                                                                     "Vamos abrir a porta para brincar?
                                     
Pois o jogo pode resgatar o mais humano em nós"

                                                                                                Adriana Friedmann
                 Com base nos parâmetros curriculares pedagógicos da “educação infantil em situação escolar" sustentam uma situação em que a pré-escola é vista como uma antecipação das rotinas do ensino fundamental, quando o currículo deste é aplicado em criança de zero a seis anos. Dando em construção uma proposta de uma pedagogia não-escolar para a educação infantil, superando o assistencialismo e se firmando na educação e no cuidado, envolvendo criança e  adulto, que viabiliza uma nova organização de tempo e espaço pedagógico, com o desenvolvimento de projetos, vindo a garantir na escolarização a construção da cultura infantil. Com ampliação da rede de solidariedade nas preocupações com as crianças de zero a seis anos, reavivando a imagem do professor diante do sentido da ação educativa na contemporaneidade.
               Muito embora só recentemente é que a Educação Infantil tenha se tornado direito das crianças, o atendimento a essa faixa etária em instituições variadas, como: pré-escola, jardim de infância, creches e outros, já existe no Brasil há um século.  Durante muito tempo, tem se discutido sobre como as crianças aprendem, como se dá à compreensão do processo que leva a criança a construir conhecimentos, e o que elas são capazes de aprender, brincar e cuidar.  
       Percebe-se que os educadores da atualidade precisam utilizar-se do lúdico na educação infantil, ao diferenciar o trabalho da brincadeira a humanidade observou a importância da criança que brinca. Começando a ser investigados pelos pesquisadores que consideram a ação lúdica como metacomunicação, a possibilidade da criança compreender o pensamento e linguagem do outro.           
       Tornando-se questões centrais para os profissionais da área com a introdução da brincadeira no contexto infantil, mas para que se faça a abordagem no desenvolvimento da criança, é importante explicar, a priori, como se dá o desenvolvimento na proposta “froebeliana” que influencia a educação infantil de todos os países. Esta influencia resume o modo pelo qual cada país interpreta sua realidade cultural. Embora Froebel definisse o brincar como ação livre e espontânea da criança, um suporte para o ensino, permitindo a variação do brincar ora como atividade livre ora orientada. Entende que é destino da criança "viver de acordo com sua natureza, tratada corretamente, e deixada livre, para que use todo seu poder. (...) A criança precisa aprender cedo como encontrar por si mesmo o centro de todos os seus poderes e membros, para agarrar e pegar com suas próprias mãos, andar com seus próprios pés, encontrar e observar com seus próprios olhos" (Froebel, 1912c, p.21).
   É preciso relembrar as funções da escola, entre elas está a proposta da preparação da criança para o convívio do grupo e em sociedade. Despontando-se inteligentes, curiosas, ativas, solidárias, criativas, integrada no meio em que vive, que dialoga e participa da construção de seu caminho, ao mesmo tempo, ávida por afeto, brincar, correr, sorrir, chorar, viver e por sonhar.
     Para as crianças, o brincar e o jogar são modos de aprender e se desenvolver. Não importa que não saibam disso,                                                                  ao fazer essas atividades, elas vivem experiências fundamentais. Dai porque se interessam em repeti-las e representá-las até criarem ou aceitarem regras que possibilitem compartilhar com colegas e brincar e jogar em espaços e tempos combinados.                                                 
              Por fim, brincar é uma necessidade do ser humano, quando brinca ele pode aprender de uma maneira mais profunda, podendo relacionar pensamentos, criar e recriar seu tempo e espaço adaptando-se melhor as modificações na vida real. No momento da brincadeira a criança pode pensar livremente, pode ousar imaginar, não tendo medo de errar, fazendo de um pedaço de madeira o que quiser. Temos muito que aprender sobre a condução dos trabalhos com os pequeninos.
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A escolha profissional do adolescente frente às demandas familiares e do mercado de trabalho atual




Educação - Pedagogia

Escrito por Clarisse Macedo Gonçalves Pereira   

Resumo: Este artigo trará uma breve e geral explanação sobre a escolha profissional do adolescente frente às demandas familiares e do mercado de trabalho atual. Estamos inseridos em uma sociedade com constantes modificações. No que se refere às profissões deparamo-nos com um número cada vez mais expressivo, não somente de novas profissões, mas principalmente de novas especializações advindas destas. O grande número de profissões da atualidade impõe ao jovem uma difícil tarefa; a de escolher apenas uma dentre tantas possibilidades igualmente atraentes. Outro aspecto que influencia a escolha dos jovens é a família, essa tem um papel muito importante na hora da escolha. Por fim, vale a pena lembrar que escolher implica, necessariamente, abrir mão de alguma coisa que não foi escolhida. Para tanto é preciso coragem e determinação. E esses atributos não são inatos, são construídos. Portanto são acessíveis a quem se disponha a conquistá-los.

Palavras-chave: Adolescente, escolha profissional, família, mercado de trabalho.

 

 

INTRODUÇÃO

 

A adolescência é uma fase da vida que se expressa através da necessidade da afirmação, da insegurança e da esperança com o tornar-se adulto. A autora Neves (1979) já comentava a idéia de que a fase em que o adolescente “transita” se fundamenta intensamente em seu desenvolvimento físico, intelectual, moral e social, com características bem definidas que devem necessariamente Sr levadas em consideração por todos que o circundam.

O aluno do Ensino Médio, na faixa etária de 14 a 18 anos geralmente, chega ao 3º ano com inúmeras dúvidas em relação à opção profissional. A indefinição e falta de objetividade interferem, quase sempre, no rendimento escolar, sendo as metas, quando estabelecidas, mecanismos de incentivo natural em relação aos estudos. Neste sentido, Levenfus (1997) nos diz que a consolidação da identidade profissional é a ultima tarefa da adolescência e que os jovens nesta etapa, são empurrados por uma sociedade que dita que a escolha profissional deve ocorrer ao fim do ensino médio, mas nem sempre essa etapa coincide com o momento que o jovem adquire a maturidade necessária para tal escolha.

Atualmente existe uma multiplicidade de carreiras pelas quais os jovens podem optar para inserir-se no mercado de trabalho. Essa multiplicidade de atividades dificulta na hora de fazer suas opções. Segundo Neiva é necessário que o adolescente conheça o mínimo de cada profissão, pelo menos as atividades principais de cada uma delas.

            As expectativas e os desejos das famílias muitas vezes deixa os jovens inseguros e os obriga à determinada escolha.

A influência da família ocorre de diversas maneiras. Segundo Soares (2002), a pessoa, desde o nascimento, é acompanhada pelos desejos e pelas fantasias de seus pais e familiares em relação ao seu futuro. Os pais criam uma expectativa sobre os filhos, cuja necessidade de atender estas expectativas varia de acordo com a pessoa e do grupo social o qual está inserido.  

 

A família, ao incentivar certos comportamentos e atitudes das crianças e reprimir outras iniciativas, interfere no processo de apreensão da realidade dessas crianças, determinando em parte a formação de seus hábitos e interesses. (Soares, 2002, p.74) 

 

Sem ter muita consciência das influências que sofre e, principalmente, sem ter informações suficientes sobre a profissão que está escolhendo o jovem faz sua opção e ingressa na Universidade sem ter muita clareza das suas escolhas.

Atualmente, o jovem vive tempos conflituosos ocasionados pelas mudanças no mercado de trabalho, que exige indivíduos mais competitivos, adaptativos e competentes. Há necessidade de se orientar o aluno para escolha certa, numa reflexão sobre aptidões, bem como para a demanda profissional. A escolha de uma profissão é um momento difícil para o jovem, pois decidir por uma determinada profissão significa ter consciência do papel que irá desempenhar e da realização pessoal e econômica que poderá ter futuramente.

A escolha profissional é o momento determinante na vida de todo adolescente.

 

A escolha profissional, nos dias de hoje, se deve ao fato da diversidade de opções, que parece confundir ainda mais. O momento da escolha é sempre muito difícil pelas características da própria escolha, o adolescente precisa optar não só pela profissão que terá, mas por quem ele quer ser, qual o estilo de vida que ele quer levar, isto em um momento em que ele não sabe nem quem ele é, ou seja, para complicar ainda mais, já é sabido que este momento é determinado por intensos conflitos de identidade. Conflitos estes, que, segundo Neiva (1995) geram ansiedade no jovem que dificilmente consegue resolvê-los sozinho, neste sentido, é necessário que haja a interferência de um profissional.

O mercado atual de trabalho oferece muitas possibilidades, e é preciso que o profissional atenda à demanda desse mercado para que possa manter sua carreira profissional.

A escolha tem que trazer realização pessoal, não adianta escolher uma profissão que garanta alta remuneração, mas que seja um sacrifício exercê-la.

Nascemos com alguns determinantes genéticos que podem facilitar o exercício de uma determinada profissão, porém, se o ambiente não proporcionar ao indivíduo a oportunidade, talvez esse sujeito nunca chegue a exercer determinada função. Portanto, a família tem um papel fundamental no sentido de captar os interesses e habilidades do filho e proporcionar a ele experiências diversas a fim de facilitar o encontro do sujeito com uma atividade que lhe seja prazerosa e mais fácil de exercer.

Na hora da escolha, o jovem deve ter um nível de autoconhecimento, bom o bastante que o permita responder sobre o que gosta de fazer, quais suas habilidades, o que espera do futuro, além de estar a par da situação do mercado atual.

 

Logo, e, hoje mais do que ontem, o jovem precisa se preparar desde cedo. Ele precisa entender o que está acontecendo no mundo. Ele precisa se preparar, ele precisa entender e se posicionar.

E frente isso, analisa-se a reportagem do jornal hoje, que de acordo essa, as profissões do futuro no mercado de trabalho brasileiro, que advirá o surgimento de muitas vagas nos próximos anos são: tecnologia, saúde, energia e turismo.

Quase 54 milhões de brasileiros já usam a internet regularmente, mas menos de 14 milhões têm computador em casa. E esse é apenas um dos indícios do grande potencial de crescimento desse mercado no nosso país.

“Ele tem diploma de pedagogia. Fez mestrado em psicologia e doutorado em educação matemática. Luciano Meira se reinventou profissionalmente. Hoje ele é consultor de tecnologia.”

Segundo o psicólogo e consultor em tecnologia, seus estudos em educação matemática levaram a pensar de forma clara e concisa que a tecnologia pode ser um suporte bastante importante para processos de aprendizagem.

No Brasil, uma mulher vive hoje em média mais de 76 anos. Um homem, quase 69 anos.

Vidas mais longas que estão gerando mais investimentos em saúde. São gastos com assistência médica e remédios, além de pesquisas para combater doenças.

Mesmo com a desaceleração da economia mundial a partir da crise do fim do ano passado, a demanda por energia vai continuar. E as alternativas ao petróleo vão ser ainda mais importantes.

O Brasil pode ser um protagonista nesse cenário, com os biocombustíveis e o gás natural das jazidas do pré-sal. O que vai abrir mais espaço para agrônomos, biólogos, engenheiros agrícolas e de petróleo.

O Brasil, que além do litoral e do clima quente também tem áreas de serra e de frio, tem plenas condições de explorar nosso potencial turístico. O que se traduz em vagas para quem trabalha com hotelaria e gastronomia, além de arquitetura e engenharia civil.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Concordamos com Bock (2002) quando afirma que o ser humano desenvolve suas habilidades, personalidade, suas atitudes na relação com o outro e esta relação está mediada pela sociedade.  

Rappaport (2002) afirma que desde bebê já recebemos atributos dos nossos pais, que procuram no filho características próprias que serviram de base para que os laços afetivos se tornem mais presentes. Também na infância internalizamos características físicas e psicológicas resultante da interação com o meio em que estamos inseridos. Todas essas influências sofridas ao longo da nossa existência até a adolescência tendem a moldar nossas escolhas pessoais e profissionais. Portanto a influência familiar não é algo percebido somente neste momento de escolha profissional da vida do adolescente, antes sim, é desencadeado podemos dizer desde o ventre da mãe. Cabe ao adolescente construir sua identidade superando as frustrações e obstáculos de cada etapa da vida.

Sabe-se que todos nós valorizamos o que os outros pensam a nosso respeito, e isso na adolescência é um ponto mais evidenciado, devido a opinião dos amigos e familiares, por não se conhecer bem e por estar em um período de questionamentos o jovem é muitas vezes levado a más escolhas.

Portanto, o trabalho do orientador vocacional deve ser centrado no jovem, possibilitando a ele enxergar a sociedade na qual está inserida, o mercado de trabalho atual, e principalmente a se conhecer, saber quais são as suas habilidades, o que gosta e o que não gosta, com o que se identifica, o que pensa sobre o futuro, enfim, levá-lo ao ponto de amadurecer suas idéias, a fim de superar suas expectativas vindouras.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

BOCK, Silvio Duarte. Orientação profissional: a abordagem socio-historica. São Paulo: Cortez, 2002.

 

 

LEVENFUS, Rosane S. Psicodinâmica da escolha profissional. Porto Alegre, 1997.

 

 

NEVES, Ilka De Guittes; SIQUEIRA, Olgair Krob. Nova dinâmica de orientação educacional. 6. ed., rev. e ampl. Porto Alegre: Globo, 1979.

 

 

NEIVA, Kathia C. Entendendo a orientação profissional. São Paulo, Paulus, 1995.

 

RAPPAPORT, Clara R. Escolha, vocação e adolescência & A infância da escolha. In: Escolhendo a profissão. São Paulo: Ática, 2002, p7-10 e 32-36

 

 

SOARES, Dulce Helena Penna, A Escolha Profissional: Do Jovem ao Adulto, S.P: Summus, 2002.

 

 

REPORTAGEM DO JORNAL HOJE DO DIA 15 DE JUNHO, 2009.

 

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Estudantes cariocas fazem manifestação para ter direito a recursos do pré-sal para

educação e a questão do passe livre.

 

Por Paulo Araujo

Publicada em 23/03/2010 às 14h00m

Para o site Pedagogia da Cultura - site; pedagogiadacultura.webnode.com.br

 

RIO - Uma manifestação organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos

Estudantes (UEE), realizada hoje no centro da cidade, Reuniu alunos do ensino fundamental, médio e

superior de várias instituições de ensino do Rio e Grande Rio, com o propósito de  reivindicar 50%

dos recursos da exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para que o Fundo Social sejam destinados

ao setor educacional do Estado do Rio de Janeiro.

Os manifestantes também cobravam a implantação da meia passagem no transporte público carioca para os

estudantes universitários,onde esse benefício já existe em 17 capitais do Braisl. Em estudos feitos por essas organizações

estudantis a maior causa de evasão do ensino superior é o alto gasto com passagens de ônibus.

Segundo a Presidente da UEE, Fernanda Cale, esta foi uma das promessas do prefeito Eduardo Paes, durante a campanha

eleitoral. Disse ainda que o decreto do prefeito Eduardo Paes Reduziu de 156 para 60 o número de passes para os

estudantes, ela completou que o passe livre é um direito que os estudantes conquistaram com muita luta e

que não cabe ao Governo Municipal reduzir este benefício.

A manifestação segundo a Polícia Militar reuniu cerca de mil estudantes, que saíram da Candelária em direção à

Cinelândia provocando retenções no tráfego da Avenida Rio Branco, houve momentos em que os estudantes

sentavam-se ao longo da via, interrompendo o trânsito.O Tenente da PM me informou que comandava cerca de

20 policiais destinados a acompanhar o protesto e 15 guardas municipais controlavam o trânsito no centro do Rio.

No fim da passeata, ocorreu um princípio de confusão, quando estudantes integrantes de torcidas organizadas de

clubes de futebol rivais se encontraram. A polícia não precisou intervir, pois o tumulto foi contornado pelos próprios

manifestantes.

A manifestação intitulou-se “Jornada de lutas 2011- O estudante pede passagem”. Deixando bem claro que pelo

título escolhido é provável que virão mais manifestações à frente.