Artigos

As culturas e as “drogas”

12/03/2011 09:31
As culturas e as “drogas” Artigo do ministro da Cultura, Juca Ferreira, publicado no Tendências/Debates da Folha de S.Paulo, em 03/06/2010 Com o lançamento do livro Drogas e Cultura: novas perspectivas, editado em parceira com a Universidade Federal da Bahia, o Ministério da Cultura espera...

ENSINO DA ARTE NO BRASIL

12/03/2011 09:28
Sobre o ensino de artes no Brasil: notas para reflexão Sobre os conceitos de cultura e arte: convergências Marcelo Gruman* Podemos dizer que “cultura” refere-se ao significado que um grupo social dá à sua experiência, incluindo aqui idéias, crenças, costumes, artes, linguagem, moral, direito,...
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A Escola da Geração Digital

Digital quer dizer existência imaterial das imagens, sons, textos que podem ser entendidos como palco de possibilidades. E assim por não terem materialidade fixa, podem ser manuseados imensamente de acordo com as decisões dos usuários, que lidam com os periféricos de intercâmbio, como o mouse, a tela, o teclado, etc. O aluno da chamada "geração digital", aquela que se transporta da tela da televisão para a do computador, faz com que o professor da sociedade da informação (na sala de aula presencial e a distância) se conscientize de que está diante de um novo público.


O professor da geração digital tem que ter noção que o livro de papel não pode e nem deve ser abolido e nem substituído, mas no ambiente pedagógico deve articular a leitura com o hipertexto (grande divisor de águas entre a comunicação massiva e a interativa, que democratiza a afinidade do usuário com a informação provocando uma atmosfera conversacional ).

A necessidade da interatividade diz respeito ao acontecimento da sociedade da informação e manifesta-se nos campos sociais, mercadológicos e tecnológicos. Na escola com a interatividade, o aluno não pode mais ser passivo, olhando, ouvindo ou apenas copiando, mas interagindo, o educando inventa, transforma, constrói, acrescenta, tornando-se co-autor da situação. A interatividade diz respeito ao intercâmbio entre o usuário e as tecnologias digitais ou analógicas e às relações presenciais e virtuais entre os indivíduos humanos. O professor deve indicar a rota do conhecimento, transformar-se em problematizador de situações, fomentador de interrogações, disponibilizador de diversos dados em redes de conexões, mediador de grupos de trabalho. O colóquio e o conhecimento se estabelecem entre alunos e professor como co-autoria e não no trabalho individual. O professor deve mudar sua postura de contador de histórias e diante do mundo digital mudar o caminho propondo um enredo comunicacional e dialógico.

Para haver democratização da sociedade do século XXI, a grande maioria da população deverá ter acesso às tecnologias de informação, em disposição real de as utilizar, para que não se transformem em fator de exclusão social. A nova proposta pedagógica sustentada pela interatividade supõe participação, cooperação, bidirecionalidade e pluralidade de conexões entre conhecimento, informação e atores participativos. Mesmo porque a sociedade da informação se relaciona com o computador no sentido centralizador, pois atualmente tudo passa por ele, se descentralizando no hipertexto. Devemos tomar conhecimento que já se fala em “setor quaternário”, com a intensificação dos serviços advindos da telemática, que inclui desde as televisões aos cartões de crédito, dos satélites às fibras óticas. (Balsemão).
Ref: Marco Silva , Sala de Aula Interativa.

Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

Trabalho Docente - Educador - Brasil Escola

 

Como Elaborar um Projeto Cultural - P. A.

 1- Identificação do Projeto:Título - Segmento  Cultural - Período de Realização e Local

Título é o nome do projeto, deve ser curto, claro e objetivo, os títulos de projetos em continuação devem ter a edição identificada.

Segmento Cultural pede-se a especificação dos segmentos artísticos envolvidos (p. ex.: dança, circo, música instrumental, museu de rua, artesanato, edição de livros, CDs, etc.); enquadrando-os no art. 5º da Lei nº.10.846/96.

Período de realização são as datas previstas para o início e o final da execução do projeto (dia e mês se possível). Município é(são) o(s) município(s) no(s) qual(is) se realizará(ão) Locais de realização trata das salas, teatros, espaços de execução do projeto em cada município envolvido.

 

2- Identificação do Produtor Proponente

 Pessoa Física responsável é o dirigente a que assina, perante o Sistema Lic, pelos Produtores Culturais pessoa Jurídica ou o Produtor Cultural Pessoa Física, quando este é proponente. As demais informações sobre o proponente devem ser apresentadas de acordo com a sua categoria no CEPC: pessoa física,  prefeitura ou demais pessoas jurídicas. Segmento Cultural apontar a(s) área(s) cultural(is) de atuação do Produtor Proponente, de acordo com seu Cadastro Estadual de Produtor Cultural (CEPC).

 3- Outros Participantes ou Responsáveis

Neste item, devem ser identificados os co-produtores que possuam direitos patrimoniais no projeto. Se for um outro produtor cadastrado, indicar o número do CEPC. Deve ser anexado o contrato de co-produção onde estão especificados os direitos de cada parte.

 4- Equipe Principal do Projeto

Identificar os componentes da equipe principal do projeto, sem os quais o projeto não seria exeqüível, sejam eles empresas prestadoras de serviço ou profissionais, indicando sua área de atuação no projeto. ex.: F.  Montenegro/atriz; Empresa Lux/iluminação.

 5- Resumo e Justificativa do Projeto

1) Apresentar uma Sinopse do projeto – resumo (máximo 10 linhas) do que propõe realizar o projeto.

2) Justificar a importância do projeto cultural apresentado. Seja em relação ao desenvolvimento cultural do Estado salientando os benefícios que o projeto trará para a produção e difusão de bens e serviços culturais no RS, suas características intrínsecas de originalidade, inovação estética, excelência, qualidade. Seja quanto à importância para a sociedade, referindo-se ao modo como o projeto trata de dar resposta a questões como memória, patrimônio simbólico, a democratização do acesso à cultura, a integração com outros agentes e criadores, a proximidade com seus públicos, a oferta de alternativas qualificadas de lazer, etc. Seja nas razões de escolha do financiamento pelo Sistema Lic, justificando os motivos porque o projeto precisa incentivo.

 6- Objetivos e Metas

Identificar as motivações filosóficas do projeto, apontando os resultados esperados com a sua realização.  ex: Promover o acesso às técnicas circenses por parte de públicos não tradicionais; difundir manifestações culturais de origens étnicas e regionais. Obs.:

Metas são objetivos quantificáveis que permitam a avaliação do projeto ao seu final: ações a desenvolver, bens culturais a produzir, público a mobilizar, etc. ex.: meta: “oficinas de malabarismo”; unidade de medida: “oficinas”; quantidade: “22”; meta: “edição de livro”; unidade de medida: “exemplares”; quantidade: “2.000”; meta: “exposição fotográfica”; unidade de medida: “exposições” ou “eventos”; quantidade: “20”.

 7- Estratégia

No item Metodologia, descrever os meios e ações que se pretende desenvolver para realizar as metas e alcançar os objetivos. Apresentar as etapas do projeto e as ações correspondentes com as datas de início e fim previstas para cada uma delas. Trata-se, aqui, de planejar o modo de desenvolvimento do projeto. Observações Complementares são esclarecimentos adicionais que sejam necessários para o entendimento da estratégia

 8- Contrapartida pelo Benefício

Neste item deve constar a quantificação da parte dos bens culturais permanentes, espetáculos, quotas de ingressos, exemplares de livros, CDs, vídeos, apresentações gratuitas ou outros, que serão repassados à SEDAC para acervo e  outras políticas públicas de cultura.

 9- Plano Básico de Divulgação

Devem ser indicado,  neste item, as peças gráficas ou o veículo de comunicação das peças audiovisuais, com o tamanho ou duração  e a quantidade previstas para cada peça.

 10- Orçamento

O orçamento deve ser apresentado em planilha padrão que se constituirá em um anexo obrigatório. Apontar os itens de despesa, com a quantificação de custos, de acordo com as planilhas fornecidas pela SEDAC. Os itens (rubricas) constantes nas  planilhas de custo são sugestões. Uns poderão ser desprezados e acrescidos outros, conforme as necessidades do projeto

 11- Financiamento

Identificar as fontes de financiamento do projeto com o valor da participação de cada uma delas e o percentual sobre o total do projeto. Os projetos que produzirem bens ou serviços comercializáveis devem fazer constar a previsão das receitas com a venda de ingressos, CDs, livros, CD-ROMs, etc.

 12- Anexos

Devem ser anexados todos os documentos (orçamentos) e informações que o proponente considere essenciais para a compreensão e avaliação do projeto, sendo obrigatórios, para cada área cultural, os relacionados em instrumento anexo a este formulário-modelo.

Termo de Responsabilidade e Compromisso

13- FOLHA – RESUMO

Resumo das metas - Resumo do Orçamento

Apresentar esta Folha-Resumo com um original  e 24 cópias, deve ser preenchida com dados copiados do corpo do projeto e planilha de custo.

 

att.

Paulo Araujo,

fonte google.